Na terça, dia 18, foi aberta “oficialmente” a temporada brasileira 2010 em Londres, com show da Maria Rita, no palco do Koko.
Apesar de shows de brasileiros em Londres ainda estarem relativamente restritos ao gueto nacional por aqui, é sempre legal vermos o que assitiríamos também por aí, mas com preços bem melhores.
Esse é o meu terceiro show dela e ela só melhora com o passar do tempo.
O primeiro, na praia de Ipanema, foi ainda nos tempos do primeiro disco, quando ela se mostrava bastante acanhada e descobrindo seu caminho na música e no palco.
No segundo, em parceria com Mercedes Sosa (uma das maiores, sempre!), acho que os anos de estrada da cantora argentina talvez não a tenham ajudado a se soltar. Mas me lembro da humildade com que ela repetiu uma música simplesmente pelo fato de ter achado que não tinha cantado à altura da platéia. Fica o grande exemplo de responsabilidade artística e a dívida com a Carol Pádua por ter seduzido o gerente do banco e garantido nossos ingressos na quarta fila.
Nesse agora, ela estava realmente plena. Já tinha lido muita coisa sobre essa nova fase, mais leve e sensual, mas só vendo mesmo para entender e aproveitar isso tudo.
As comparações com a mãe famosa são SIM inevitáveis. Mas a repetição de trejeitos e talvez até algumas notas parecem mais coisa da genética que efetivamente uma tentativa de trilhar um caminho mais curto rumo ao sucesso. Até porque Maria Rita já provou definitivamente a que veio e não precisaria desses subterfúgios. As comparações, que parecem sempre tê-la preocupado, não a prejudicam como cantora sensacional que é mas apenas trazem um charme a mais para os saudosos de Elis. E é só.
Uma palhinha do que ainda veremos por aqui nessa temporada:
26/maio Casuarina no Guanabara
3/julho Caetano Veloso no Barbican
15/julho Arnaldo Antunes (poesia) no SouthBank Centre
17/julho Maria Bethânia no SouthBank Centre
6/agosto Bebel Gilberto no Koko
Para quem quiser mais opções, não deixem de conferir a programação do Festival Brazil, no Southbank Centre e do Cinema of Brazil: music and rhythm, no Barbican.
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