terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Chelsea 2 x 0 Blackburn Rovers Match - 15/Jan/2011

Diogo passou mais uma vez por Londres e me chamou para ir assistir um jogo do Chelsea (Go Chelsea!!!) na casa do time, Stamford Bridge.
O placar foi 2 x 0 para o Chelsea, achei a torcida mais animada que a do Arsenal mas ainda sou mais a do Mengão!
Valeu Di!

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Egito 2010/2011 - Vale dos Reis, Templos de Hatshepsut, Karnak e Luxor

Colosso de Menon - Fica na entrada do Vale dos Reis (não há foto do Vale dos Reis, pois tivemos que deixar a câmera no ônibus). São duas estátuas gigantes que ficavam na entrada de que era um templo destruído por um terremoto.
Passeio de burrico pelo Vale dos Reis - O nosso dia incluiu uma simpática cavalgada (?) A reação do nosso grupo ao ver os burricos chegando foi sensacional! Foi um tal de "Ó que fofo" e etc de dar gosto.
Templo de Hatshepsut ou Templo de El Der El Bahari - Templo dedicado à rainha Hatshepsut, uma das poucas rainhas do Egito, reinou por 21 anos e que para afirmar seu poder, era retratada nas paredes do templo com roupas e atitudes típicas de homem. Seu sobrinho lhe tomou o poder e mandou substituir o nome da rainha pelo seu e danificar as imagens e o nome de Hatshepsut nos templos. No Egito antigo, acreditava-se que se fossem eternamente lembrados os reis e rainhas garantiriam a eternidade. Ao apagar o nome da tia, Thotmus III queria era isso mesmo, riscar a tia do mapa.
Templo de Karnak - Assim como o Templo de Luxor, Um dos principais templos localizados na cidade de Luxor. O templo é gigantesco e foi expandido ao longo da história de Luxor.
Nós e o obelisco, abaixo.
Abaixo, a Grande Sala Hipóstila com 103m de comprimento, 52m de largura e 134 colunas de pedras - bem impressionante.
Abaixo, uma pausa nos trabalhos de conservação.
Até que eu demorei para fazer a clássica: "walking like an Egyptian".. Tá bom que não vimos nenhum desenho egípcio com a clássica pose, será esse um mito pop fabricado para vender discos?


Ligando o templo de Luxor e de Karnak está a Avenida das Esfinges. Durante o reinado Amenhotep III (1410-1372 AC), uma avenida de 2,7km com 70m de largura foi construída ligando os dois templos. O caminho era usado na procissão que levava a imagem do deus Amon do templo de Karnak em sua viagem anual ao templo de Luxor, para encontrar-se com a imagem de sua mulher Mut.

Atualmente a avenida está sendo escavada e re-descoberta pois havia sido coberta de areia. O trabalho inclui a retirada e demolição de construções feitas na área.
Templo de Luxor - Por se localizar também no meio da cidade, o templo de Luxor sofreu várias alterações feitas por cada povo que dominou o Egito. Abaixo, as pinturas cristãs feitas sobre os hieroglifos.
Blog também é cultura: qualquer estátua - como as da foto abaixo - com a barba reta é porque retrata uma pessoa viva. Quando a barba dá aquela enroladinha no final, significa que a pessoa morreu (e por, ser um faraó, transformou-se em um deus).
Depois da visita aos templos de Luxor e Karnak, relaxamos na piscina do hotel, com vista para - sempre ele - o Nilo.

Egito 2010/2011 - Templos de Abu Simbel, Kom Ombo e Edfu

Abu Simbel - Aswan é a cidade mais ao sul do Egito, mas para chegar até o templo de Abu Simbel ainda é necessário percorrer outros 620km (ou seja, 3 horas e meia para ir - 310km -, mais 3 horas e meia para voltar) e chegarmos quase na fronteira com o Sudão.

Valeu cada quilômetro! Abu Simbel é um dos lugares mais impressionantes que já conheci. Os dois templos foram construídos por ordem de Ramsés II em 1.824 AC e homenageiam o faraó (praxe na época) e sua esposa Nefertari.

Acima a entrada do templo de templo de Ramsés onde podemos ter uma noção do tamanho das esculturas esculpidas na pedra. Assim como o templo de Ísis (ver post anterior), os templos de Abu Simbel também foram removidos do seu local de origem por conta do represamento do Nilo que criou o lago Nasser.
Acima, o templo de Ramsés em detalhe. Na Antiguidade, sempre se construíam os templos homenageando o faraó, que era considerado um deus. As esposas não eram valorizadas e eram sempre inferiores. A regra era que o tamanho das esposas não poderia nunca ultrapassar a altura do joelho do faraó, como vemos acima.
O templo de Nefertari possui estátuas de tamanho menores do que a do vizinho templo de Ramsés, mas mesmo assim impressiona.

Abaixo temos as entradas dos templos, que são vizinhos. De Abu Simbel, voltamos para Aswan.
Templo de Kom Ombu - No caminho de Aswan para Luxor (247km) ficam os templos de Kom Ombu e Edfu. Abaixo o Felipe na entrada do templo de Kom Ombu.
Abaixo temos o nilômetro: uma espécie de poço que servia para medir o alcance anual das cheias do rio Nilo. Ao prever a intensidade da inundação anual, os governantes podiam estimar se as colheitas seriam boas ou não e, consequentemente, determinar o valor dos impostos devidos no ano.

Impostos: há mais de 4 mil anos afetando a vida das pessoas.
Abaixo uma foto com a nossa queridíssima guia Christine.
Templo de Edfu - Último templo antes de chegarmos em Luxor. O templo é em homenagem a Horus e é o mais bem conservado de todo o Egito - talvez por ter sido um dos últimos a serem construídos (de 237 a 57 AC). No seu ponto mais central e sagrado fica o Santuário de Horus (abaixo) onde fica guardado o andor que levava a estátua de Horus durante as festividades.
Abaixo o corredor que circunda o templo - bem impressionante e bem conservado.

Horus é o deus dos céus e tem cabeça de falcão. Filho de Osíris, matou seu tio Seth (deus do mal!) para vingar a morte de seu pai. Nessa luta ele perdeu um dos olhos, que é justamente o olho que os egípcios usam como amuleto para afastar o mau-olhado (os gregos levaram esta tradição para a Grécia).
Eu em frente a primeira grande construção do templo. Tem muito mais lá para dentro!

Egito 2010/2011 - Aswan

Aswan fica a quase 1.000km ao sul do Cairo. Fizemos a viagem num ônibus noturno da excursão. Não foi nada divertido, os ônibus só viajam em comboios e há dezenas de paradas - algumas inexplicáveis - ao longo do caminho.

Mas foi só chegarmos no hotel e nos deparamos com esta vista do Nilo para esquecermos o sofrimento que foi chegar até aqui. Aswan é uma cidade bem mais estruturada que a sufocante Cairo. Andamos nas ruas até o mercado e jantamos por lá. No mesmo dia visitamos a Grande Represa e o lago de Nassar.
No dia seguinte fomos até a ilha de Philae para conhecermos o templo de Ísis. Acima os colares que eram oferecidos no barco - 7 minutos de viagem - até a ilha.
O templo de Ísis na verdade não fica mais na ilha de Philae já que por conta da construção da represa, a região foi toda inundada. Por incrível que pareça, o templo foi transportado da localização original até aqui, por volta dos anos 70.
O templo é um dos mais bem conservados de todo o Egito e somente foi fechado no século 6 DC. Por conta disso, o conjunto arquitetônico tem vária construções feitas pelos romanos e gregos. Todos queriam aproveitar a popularidade do templo e deixar ali a sua marca.

Acima a parede muitíssimo bem conservada com cenas dos faraós adorando os deuses egípcios.


Abaixo, fotos do passeio que fizemos de Felucca, um tradicional barco usado para navegação no rio Nilo.
O Nilo tem uma simbologia muito forte para os egípcios desde a Antiguidade. Apenas nas margens do rio era possível construir as cidades, as cheias do rio possibilitavam a agricultura no solo cheio de lama fértil e até mesmo os templos e as necrópoles eram construídas de acordo com a geografia do rio.

Egito 2010/2011 - Cairo - Saqqara e Platô de Giza

Nesse ano o Natal e o Ano Novo foram bem diferentes. Como não passaríamos em família, aproveitamos os dias sem trabalho e fomos para o Egito. Essa era a viagem que deveria ter ocorrido na época das cinzas do vulcão, em abril de 2010.

Nosso tour começou no Saqqara (Sakkara, em inglês) que é um sítio arqueológico que funcionou como necrópole de Mênfis (Memphis).

O nome "Sacara" deriva de Sokar, nome de um deus da mitologia egípicia considerado como protetor da necrópole e que junto com o deus Ptah e o deus Nefertum formava a tríade (agrupamento de três divindades) de Mênfis.



Dsojer - No complexo funerário de Dsojer (rei da III Dinastia) está a prima mais velha das pirâmides - foto acima.

A Pirâmide de Dsojer não é bem uma pirâmide, mas uma mastaba (túmulos antigos que nada mais eram que um bloco de pedra quadrangular). Ao invés de utilizar apenas um, como de costume, Imhotep - arquiteto do rei - ergueu uma mastaba em cima da outra. São seis andares, com 60 metros de altura e com data aproximada de 2.630AC.


Acima a impressionante entrada do Complexo Funerário de Dsojer em excelente estado de conservação.

De lá, partimos para o famoso e realmente bastante impressionante Platô de Giza, onde se localizam as pirâmides (Pirâmides de Cheops, Chephren and Mycrenos, no inglês).

Abaixo nós dois com a Esfinge e a Grande Pirâmide (Pirâmide de Queóps - rei da quarta dinastia que reinou de 2.551 a 2.528AC).

Esta é a única das Sete Maravilhas que resiste até hoje. Sua altura original era de 146,60 metros (hoje 137,16m pois parte do topo não existe mais) e foi durante milênios a construção mais alta do mundo.




Em Roma, como os romanos. Ou no Cairo, como os turistas :) Abaixo nossa experiência andando de camelo (tecnicamente dromedário). A foto com o beijo foi idéia do condutor dos camelos, o último romântico da região...

A caravana dos camelos segue viagem em direção às pirâmides...
Não é tão original, mas que é divertido brincar com estas fotos, isso é!